Todo mundo precisa de remédio de vez em quando



terça-feira, 18 de maio de 2010

Pensando sobre o que me faz feliz


Aquele comercial do Pão de Açúcar me inspira.

Eu gosto muito de sorvete. Muuuuito. Mais do que qualquer outra coisa no mundo inteiro, eu acho. Já esqueci várias brigas e desavenças numa sorveteria. Também a-do-ro chocolate. Branco, preto, com castanhas, com cookies, com passas, com flocos de arroz, com confete, com cereja, com amendoim, com crocante... até com papel, se duvidar.

Comprar roupas me deixa feliz. Mais ainda se elas estiverem em promoção, se tiverem listras ou babado. Gosto também quando erro o tamanho – tanto da roupa quanto do sapato, mas claro que pra menos. Fico feliz quando compro presentes, gosto muito mais de dá-los do que recebê-los (eu ia escrever que gosto muito mais de dar do que receber, mas tive um pressentimento de que não ia ficar legal...).

Fico muito contente quando encontro músicas que dizem tudo o que eu queria falar, e quando a melodia define a maneira como eu me sinto. É maravilhoso quando isso acontece, porque eu percebo que não sou a única meio anormal. Mas às vezes eu fico meio emburrada porque eu penso: puxa, por que eu não disse isso antes?

Sou extremamente feliz ao lado dos meus amigos. Se tem algo que realmente tem o poder de transformar o meu dia é quando um deles manda um e-mail inesperado meio assim: “Ow, e ai? O que você vai fazer hoje? Vamos sair?” Topo, por que não? Amo! Todos eles, os novos, os velhos, os de Sampa, os que eu nunca vi, os do CEFAM, os da faculdade, os do trabalho, os de Marte...

Também encontro a felicidade nos filmes, seriados, livros... qualquer coisa que desvie a atenção da minha vida e me faça sonhar, imaginar, ser criativa – porque pra cada caso que você me der, eu imagino setenta possibilidades diferentes. E nas terças e quartas também, porque tem aula de inglês e espanhol e eu acho extremamente divertido aprender coisas novas. Menos albanês, porque não deu muito certo da última vez.

Fico feliz quando recebo elogios. Pode ser engraçada, esforçada, batalhadora, adulta, bonita, inteligente, docinho, gentil ou encantadora. Embora, algumas vezes, eu prefira as críticas, tanto porque estou mais acostumada quanto porque me fazem melhorar. E também porque elogios me deixam muito envergonhada – principalmente se ditos ao pé do ouvido.

Meu celular me faz feliz, ainda mais de madrugada. Mesmo eu penando pra caramba pra responder as mensagens morrendo de sono, meio cega, num celular touch screen. Me divirto quando esqueço completamente o que eu falei de madrugada, e daí eu penso: nossa, o que eu tanto falei em cinco minutos??? Nunca acerto, claro...

Fico feliz por não ter mais que usar chapinha pra deixar o cabelo liso, e quando alguém nota que eu emagreci meus nada queridos 8 quilos. Acho engraçado quando a minha avó exagera: nossa, filha, você está sumindo! Queria que fosse verdade, hehe.

Sair do serviço às cinco, quando a maioria dos meus amigos sai às seis me deixa happy. Isso porque eu entro no Orkut primeiro que todo mundo e faço a limpa na “colheita feliz” de todos eles, e fico mais rica!

Chegar em casa no domingo à tarde e perceber que tem um perfume em mim que não é meu sempre me rouba um sorriso, ou quando eu to com frio e de repente aparece uma blusa estendida, bem quentinha pra eu usufruir. Também quando eu fico com vergonha, mas recebo um abraço como recompensa.

Meu amigo William Shakespeare disse que a alegria evita mil males e prolonga a vida. Então eu acho que tem algumas coisas que me farão viver eternamente!